Os pacientes costumam dizer que não há nenhum lugar do corpo que não doa. Junto com a dor, surgem sintomas como fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de que não dormiu) e outras alterações como problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamentos/dormências, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com Fibromialgia é a grande sensibilidade ao toque e à compressão de pontos nos corpos.
Informar e educar o paciente é o primeiríssimo passo no tratamento da fibromialgia. O paciente deve ser informado da natureza benigna da sua doença, dos fatores que podem melhorá-la ou piorá-la. Durante essa fase deve-se entender as expectativas do doente e traçar as metas do tratamento.
O tratamento não depende única e exclusivamente de medicamentos, e necessita da participação ativa do paciente, motivo pelo qual essa conversa inicial é muito importante. A completa compreensão da fibromialgia requer uma avaliação abrangente da dor, da função e do contexto psicossocial. Além da dor, é importante avaliar a gravidade dos outros sintomas como fadiga, distúrbios do sono, do humor, da cognição e o impacto destes sobre a qualidade de vida do paciente.
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